domingo, 22 de maio de 2011

O Purgatório é aqui!



Esta noite sem transforma em crueldade.
por lembranças que  consomem com infinita maldade.
Lá fora o frio vem ferozmente.
Me ataca corajosamente.

A Lua minha maior inimiga.
sob sua magia abriga-se a minha fadiga.
As estrelas são o maior mistério.
Qual seria o verdadeiro critério?

Hoje o céu está nublado.
Escuro como um coração despedaçado.
A morte está a espreita.
Em seus braços minha alma deleita.

O motivo de assim me perder?
É não saber conviver.
Com um sentimento ainda não maduro.
Tão triste e obscuro.

Em minha pós vida.
A memória será mantida.
Lá onde o mal habita.
Um rosto me fita.

Tudo se baseia em selvageria.
Onde se encontra a sabedoria?
Aqui não terei respostas.
Tudo foi uma questão de apostas.

Será aqui meu novo lar.
Um lugar para me acostumar.
Será aqui um lugar para refletir.
Um lugar para me punir.

Autor(a): Ueina Clara Minga Martinez



sexta-feira, 13 de maio de 2011

Diário IX

Neste outono alguém muito importante irá partir, não sei quando irá voltar, ou se vai voltar. Nesse momento meu coração se congela, se torna ríspido e frio como o inverno, incapaz de florescer...
Tudo que guardo, suas lembranças, tudo que seguro, minhas esperanças. São a última flor da estação que sobrevive ao tempo, a destruição.
Não volte por mim, simplesmente volte quando sua saudade for insuportável e não ter fim!
Eu te amo, meu amigo, meu coração!!!
Volte um dia para fim da minha solidão!

domingo, 8 de maio de 2011

Música do dia!

FLEUR DE SAISON - EMILIE SIMON





Flor da Estação

Desde às primeiras luzes trêmulas
Eu naufrago


Me parece bem distante o verão
Não o esqueci
Mas já perdi a razão
E o tempo bem pode parar
E pode bem me confiscar
Qualquer noção das estações


Desde as primeiras luzes trêmulas de outubro
Muito bem em qualquer honra
Eu naufrago

Sinto como um aroma de flor de lis
Os meus músculos se endurecem
E espero a floração
Mas que pode bem ter que chegar
Entre setembro e maio
Esqueci meu nome

Desde as primeiras luzes trêmulas de outubro
Muito bem em qualquer honra

Eu naufrago

Oh o tempo girou eu conto o crescimento
De outras flores da estação

Não sairei ainda da espuma
Não mais que outra flor da estação

Não mais que outra flor da estação

Me parece bem distante o verão
Minha folhas secas
Não fazem mais a conexão
Mas que pode bem ter que chegar
Entre setembro e maio
Não faço mais distinção

Desde as primeiras luzes trêmulas de outubro
Muito bem em qualquer honra
Eu naufrago

Oh o tempo girou eu conto o crescimento
De outras flores da estação

Não sairei ainda da espuma
Não mais que outra flor da estação

Desde as primeiras luzes trêmulas
Eu naufrago