domingo, 21 de julho de 2013

Não se assuste


Eu quis esquecer todas as suas mentiras
Mas elas descem por minha garganta como vinho quente
Eu sei de tudo que você queria
Sei o que fez de você uma delinquente

Você me levou para as mais profundas águas,
e lá me afogou
Junto com seus horrores e suas magoas.
Perdi o fôlego no momento em que você me negou...

E quantas noites chorei sozinho
Com está maldita bebida que me embriaga
Eramos pássaros longe do ninho
Já são 3:00 horas da madrugada.

Enquanto o cálido inverno embranquece está cidade
Tudo é negro em minha alma
A tristeza roubou toda minha mocidade
Não há como manter essa maldita calma

E eu que movi montanhas por seu amor
me joguei de altos abismos
Para encontrar somente esta dor
e este seu cinismo.

E a cada hora que passa a saudade da vida é mais forte
Aos poucos definho 
Neste jogo o Azar venceu minha Sorte
Em meu velório estou sozinho

Queria deitar-me eternamente sobre esse leito de madeira
Me abrigar junto a umidade da terra
Tenho de me desculpar por minhas maneiras
Mas meu espirito está em guerra

E enquanto você como um demônio seduz outro homem
Tento não acreditar na verdade
As trevas me consomem
Durmo sozinho nesta noite gelada

Tento entender porque esses espíritos me assombram
Me fazem perder o sono
Eles sempre cantam
canções sobre meu abandono...

 E a medida que o vicio do álcool me domina
Se perde a clareza do destino
Aceito sem medo está minha cina
Canto a morte o meu hino.

Os monstros dançam o seu balé
Esbanjam seus belos figurinos
Já não tenho fé...
Desse show sou o principal dançarino.

...

E a luz cega meus olhos
O sol de um novo dia
Posso sentir
A energia que se irradia

Mais um dia monótono
e não há nada o que fazer
Mais um dia no inferno
Mais um dia odiando você...

Ao caminhar sozinho pelas ruas
Vejo que nada mudou
Abalei minhas estruturas
e o mundo nem notou.

Oh amarga solidão!
Palavras foram entregues ao vento
Maldita seja aquela que roubou meu coração
O silêncio é tão barulhento...

Talvez uma nova flor aqui
Uma criança brincando por ali
É tudo tão igual, mas não me lembro daqui
Quero um novo começo a partir dali

De repente algo assustador
Meus pensamentos fogem
Me lembro de seu sabor
Destruo essas ilusões antes que todas voltem

Não há tempo para fraquejar
Espero que em algum lugar você escute
Ainda irei te matar
Por favor querida, não se assuste.

Autor(a): Ueina Clara M. Martinez






quarta-feira, 17 de julho de 2013

Desabafo de um coração


Queria dizer que não existem mais dúvidas
mais incertezas
Mas ela rodeiam minha mente
Destroem a perfeição, a beleza...

Poderia ser tão mais fácil
Só que na realidade é tão cruel
Me sinto tão frágil
sob este escuro céu

Aonde está a luz de seus olhos
O carisma de sua alma
Me sinto tão só agora...
Tento manter a calma.

Tantas noites mal dormidas
Marcas do cansaço em meu rosto
Parece que as lembranças foram perdidas
Um ferimento exposto

Deus sabe o quanto lhe quero,
e o quanto estou confusa
Ele sabe que te espero
Que preciso de sua ajuda

Tu que és meu confidente
Mais que um bom amigo...
Um amor ardente
Meu único abrigo...

Você tem de acreditar quando digo,
que não quero te perder
Meu amor, meu amigo
Meu céu desaba aqui sem te ter

Sei que essas malditas palavras nada resolvem
Não sei de outro jeito me expressar
Que acabe essa desordem
Que você, novamente, em mim possa confiar

Queria ter os mais belos versos pra você
Me sinto tão inútil
Aqui é só tristeza sem você
Nada se faz sútil

Meu amor, por favor
Beije-me
Anseio por seu sabor
Beije-me

Quando estamos juntos, há um brilho em nossas almas
Como se uma nova estrela surgisse
Que os anjos batam palmas
Que Deus esse espetáculo visse

Em mim surgem mais esperanças
A cada vez que te vejo
Parecemos duas crianças 
Essa perfeição é o que desejo

Sua voz tão forte e protetora
Me faz tremer
Não é medo
É prazer

São tantas coisas a dizer
Queria com isso um livro fazer
Mas o que quero realmente...
É você!

Autor(a): Ueina Clara M. Martinez