Dentro de nós há um monstro, insaciado, as vezes contido, mas que espera para ser libertado. Cuide-se para você não ser devorado!
Ele é você, e não tem como negar, quando a raiva te consome, ele quer se libertar, mostre o quanto você é forte, não se deixe perder.
domingo, 1 de julho de 2012
Música do Dia!
Rammstein - Mein Teil
Meu Pedaço
"Procura-se por alguem com idade entre 18-30 anos em boa forma para chacinar - O Mestre Açougueiro"
Hoje eu encontrarei um homem
Que me devoraria com prazer
há partes duras e também partes macias
que estão no cardápio
Por que você é, o que você come
E você sabe, que é o que ele é
É minha parte (não)
Minha parte (não)
esta é minha parte (não)
Minha parte (não)
O corte parece certo e bom
Eu sangro demais e passo mal
também tenho que lutar contra o desmaio
continuarei comendo mesmo sob espasmos
Está tão bem preparado e bem esquentado
e tao bem servido em porcelana
para acompanhar um bom vinho e uma boa luz de vela
sim, eu tomo meu tempo, devo ser elegante
Por que você é, o que você come
E você sabe, que é o que ele é
É minha parte (não)
Minha parte (não)
esta é minha parte (não)
é Minha parte (não)
Um grito viajára até o céu
e transpassará um rebanho de anjos
do topo das nuvens cairá o corpo de penas
em minha infância agonizante
É minha parte (não)
Minha parte (não)
esta é minha parte (não)
Esta é Minha parte (não)
Monstro
Dei a ela uma
única chance
Ela perdeu o
último lance
Ela simplesmente
me deixou
Dizia que assim
seria melhor
Mas meu ódio
nunca melhorou
Ela dizia estar
me ensinando uma lição
Eu nunca entendi
as suas palavras
Entendia que
nela não habitava compaixão
Fui tomado por
lembranças macabras
Eu errei e me
perdi em desolação
Lembro das
noites que passávamos acordados
E eu olhava em
seus olhos claros
Eram momentos de
alegria
Eram momentos
que com o tempo se tornaram raros
Eu errei e pago
pelos meus pecados
Quando eu a
encontrei numa noite
Ela me olhava um
pouco receosa
Eu tirei meu
revólver e junto com ele uma rosa
Ela chorou e
pela vida me implorou
Eu disse: “ Você
me abandonou!”
O sangue
manchava meu casaco
Os olhos dela me
fitavam
Abandonei-a naquele
beco
Eu nunca me
arrependi
Mas com uma
lágrima me surpreendi
Minha
consciência não pesava
Aqui nessa sela
imunda
Nenhum demônio
me atormentava
Ficarei aqui até
morrer
Pois nenhum
monstro sabe como viver
Autor(a): Ueina Clara Minga Martinez
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