terça-feira, 19 de julho de 2011

Entre Vidas!



Gritos incessantes.
Alguns raios de luz distantes.
Um monte de neve.
Nenhuma chama serve.

Olhos negros como o escuro.
Um mal realmente puro.

Vendo sua vida se esvair.
Um pouco de sofrimento posso sentir.
Uma intima dor.
Coração frio, sem nenhum calor.
...
Sob o casaco minha única arma.
Perto do peito uma medalha.
Um cavalo negro destaca a brancura de minha alma.
Um pouco de ar nos pulmões.
Sua mente é uma fornalha.

Carrega uma bandeira entre as mãos.
Era pelo seu país que matou seus irmãos.
Agora sua bondade adormece.
Congelando seu amor.
Sozinho o ódio prevalece.

Uma última melodia.
O primeiro raio de luz do dia.
Pego minha arma e a carrego.
Em meu peito á descarrego.
Fui derrotado.
Pelo meu próprio pecado.
Fui morto, dilacerado. 

Ass: Ueina Clara Minga Martinez